Chargeback no e-commerce e as compras com cartão de crédito

chargeback no e-commerce

Problemas com chargeback no e-commerce? 

O setor do E-commerce vem ganhando destaque no que se refere a tentativas de fraudes. Esse foco no e-commerce ocorre principalmente pelo novo comportamento de compra do consumidor, que por conta do isolamento social, passou a utilizar mais a internet.  

Porém, a maior atividade no e-commerce traz um risco bem conhecido para vendas não presenciais: o chargeback.  

Visto como um dos grandes problemas de quem lida com o comércio eletrônico, o chargeback gera prejuízos financeiros, suja a imagem do negócio e pode até descredenciá-lo.  

Neste artigo, vamos demonstrar por que você, empreendedor dono de e-commerce precisa começar a se preocupar mais com a segurança das suas vendas. Acompanhe. 

O cenário das compras feitas com cartão de crédito no Brasil

Em 2019, as compras realizadas com cartão de crédito bateram, pela primeira vez, um valor acima de 1 trilhão de reais, segundo dados divulgados pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços). Foram registrados o volume de 1,16 trilhões, o que representava uma alta de 19,8% em relação a 2018. 

Na época, os pagamentos realizados a distância (via e-commerce, aplicativos e plataformas digitais) eram 28% das transações.  

A modalidade continuou crescendo. Em 2020, segundo a Abecs, o cartão de crédito registrou R$ 1,18 trilhão em transações, com alta de 2,6%.  

No primeiro trimestre de 2021, as compras com cartão de crédito continuaram apresentando alta. Foram R$ 335,9 bilhões de pagamentos, um crescimento de 12,8% em comparação ao mesmo período de 2020.  

E devido à pandemia da covid-19, as compras não presenciais tiveram uma alta de 35,6%, chegando ao valor de R$ 120 bilhões.  

A expectativa da Abecs é que o setor retome o ritmo apresentado em 2018 e feche o ano com um crescimento de 19%. Este cenário, apesar de ser muito promissor ao setor do e-commerce, já que por consequência, revela um aumento das vendas online, também indica um risco alto de aumento do número de fraudes, como demonstrou a pesquisa do Mapa da Fraude citada no começo do artigo.  

E frente a golpes que resultam em chargebacks, o comércio eletrônico se mostra completamente vulnerável, já que as empresas administradoras de cartões não se responsabilizam pelas transações feitas em ambiente virtual.  

Então, a loja online não apenas tem de lidar com o problema, sozinha, mas também com os custos correspondentes.  

Como se proteger do chargeback no e-commerce?

Para que o e-commerce seja capaz de se proteger do chargeback por fraude, é necessário investir em um antifraude que faça uso de tecnologias que reconheçam o comportamento do consumidor, que levando em conta seu histórico de compra e preferências aliado a inteligência artificial consiga diferenciar as compras boas de tentativas de fraudes. 

Dessa forma, o negócio estará apto para detectar não apenas casos isolados, mas também constatar padrões que indiquem a probabilidade de ocorrência de um chargeback antes dele acontecer.  

Portanto, seu antifraude precisa fornecer as seguintes funcionalidades em seu escopo: 

Regras e integração de dados  

Conjunto de “best practicies” baseados em informações internas ou em bureaus cadastrais que impeçam golpes dos mais simples aos mais avançados.  

Fraudscorings  

O fraudscoring é uma funcionalidade estatística que baseada em uma série de dados indica a probabilidade de um pedido ser fraude ou não. 

Fingerprint 

O fingerprint é uma funcionalidade que captura os dados do dispositivo que está efetuando a transação, independente de ser um computador ou smartphone, verificando assim se o aparelho usado possui histórico fraudulento ou de chargeback. 

2FA (segundo fator de autenticação) 

Ao pedir validação via token via e-mail ou SMS em dispositivo que verdadeiramente pertença ao dono do CPF ou do cartão (possível confirmar através de bureaus cadastrais integrados a ferramenta) a atuação do fraudador é dificultada, uma não tenha acesso a este device.  

Portanto, se você, empreendedor, tem como objetivo o crescimento da sua loja virtual, é preciso contar com uma ferramenta que possua essas e outras funcionalidades. Isso evitará que seu negócio sofra prejuízos financeiros e de imagem.  

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