Entenda como funciona a análise fingerprint em um sistema antifraude

fingerprint

Ao mesmo tempo em que as tecnologias atuais nos permitem uma variedade de benefícios, como a possibilidade de compras online, por exemplo, proporcionalmente cresce também o número de fraudes virtuais.

Recentemente um vazamento expôs dados de mais de 102 milhões de usuários de celulares no Brasil. Em outra situação foram expostas informações de 230 milhões de números de CPFs.

Mas a própria tecnologia oferece formas para aumentar a segurança cibernética. Uma delas é o fingerprint. E é sobre a análise fingerprint e seu funcionamento nas soluções antifraude que vamos falar nesse post.

Por que o fingerprint aumenta a segurança das transações online?

Anualmente ações fraudulentas geram problemas como em casos de chargeback, fraudes em private label e falsos positivos. Outro exemplo de dor enfrentada pelos e-commerces está na dificuldade de garantir a confiabilidade do perfil dos clientes pagadores.

Os dispositivos usados hoje, como smartphones, tablets, notebooks e computadores, armazenam praticamente todos os dados e podem mostrar quase tudo a respeito de quem os utiliza. Isso torna ainda mais atrativo para que pessoas com más intenções tentem capturar estes dados nas mais variadas fraudes virtuais

Mas isso também pode ser utilizado a favor da segurança e da prevenção às fraudes. Com a instalação de plugins e sistemas nos dispositivos, diversas características dos aparelhos são coletadas e formam uma espécie de impressão digital – o fingerprint. 

Ao convergir dados transacionais com informações adicionais dos clientes é possível identificar atividades potencialmente suspeitas e que indicam possibilidade de fraude. A análise fingerprint vai considerar esse conjunto de detalhes obtidos para identificar o usuário de forma mais eficiente.

Entenda o funcionamento da análise fingerprint

Melhorar a segurança nas vendas, evitar chargeback e vendas fraudulentas é preocupação constante de quem está no e-commerce. E contar com uma tecnologia de análise de riscos com processos estruturados e eficientes é fundamental para prevenção de fraudes. 

Todos os transtornos relacionados às fraudes virtuais, assim como uma possível perda de clientes e danos financeiros talvez você já conheça. Agora vamos saber como evitar esse embaraço por meio da análise fingerprint nos sistemas antifraude.

Vamos pensar agora em uma bela casa. Essa residência tem suas paredes, telhado, janelas e até mesmo um sistema de alarme. Até aí tudo bem. Agora é hora de imaginar essa mesma casa sem muros. Uma bela casa com menos proteção, certo?

No caso do e-commerce a perspectiva é parecida. Da mesma maneira que não se deve deixar uma casa desprotegida, não é recomendável também deixar uma loja online  à mercê de invasores. A tecnologia de análise do fingerprint é capaz de prevenir fraudes e validar a identidade dos seus clientes, como um cão de guarda faria no quintal de casa.

Será possível conferir se seu cliente é quem realmente ele diz que é!

Mesmo que um fraudador tenha algum dado do seu cliente, como o CPF, por exemplo, seus dispositivos serão diferentes e seu padrão de comportamento online também será. Ou seja, não terão o mesmo fingerprint. 

Com essa análise do fingerprint pode-se chegar à conclusão que o dispositivo usado nesta compra não é o mesmo utilizado normalmente pelo verdadeiro usuário. E a transação poderia ser bloqueada. 

Como funciona a análise fingerprint em um sistema antifraude?

As soluções antifraude para um e-commerce devem cruzar dados e dispor de ferramentas antifraude que incluem:

  • Biometria facial para comparar uma selfie do usuário com um banco de dados biométrico;
  • Quiz e token para validações adicionais via e-mail ou SMS;
  • Integração com meios de pagamentos;
  • Validação de e-mail;
  • Fraudscoring por segmento; 
  • Matriz de regras por fluxo de negócio;
  • Integração com bureaus de informações cadastrais.

A análise fingerprint se junta a esse conjunto de mecanismos para impedir que suas negociações sejam fraudadas ao capturar os dados do dispositivo, seja um computador ou um smartphone que está efetuando a transação. Pode identificar, por exemplo, que um usuário que recebeu um e-mail de validação não está usando o equipamento de sempre para realizar uma compra. Isso indica que a conta de e-mail dele pode estar sendo utilizada por um fraudador.

Esse cenário mais completo de autenticação do usuário traz segurança para as vendas, reduz chargeback, diminui as contestações e ajuda a garantir os lucros. 

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