Fraude no cartão private label: como se proteger?

Dentre os cartões, o private label é um dos mais interessantes. Isso porque ele traz fidelização, exposição da marca junto ao bolso do cliente e maior aproximação no relacionamento, permitindo agregar benefícios de acordo com a frequência, montante transacionado e pontualidade nos pagamentos. 

No entanto, quanto mais interessante e sortido é seu varejo, maior atratividade também para estelionatários. 

Portanto, é fundamental que as empresas estejam preparadas para lidar com a fraude no cartão private label, investindo mais na segurança dos processos de concessão de crédito, abertura de contas e aceitação de cartões na web. 

Quais são os riscos?

O risco está na concessão de cartão para estelionatários que se passam por outras pessoas e fornecem dados inverídicos na ficha cadastral.  Uma aprovação de cartão oriundo de cadastro fraudado impacta diretamente nos índices de inadimplência e FPD (First Payment Default – Primeira parcela não paga) da financeira. 

Na prática, um dos principais fatores que colaboram com a boa experiência do bom cliente também possibilitam a incidência de golpes – a rápida aprovação de crédito. Caso a análise não seja feita da forma correta ou cuidadosa o suficiente, a perda financeira já estará decretada desde o momento em que o cartão foi emitido. Isso porque, com o crédito em mãos, o cliente já está apto para realizar compras imediatamente seja nas lojas físicas ou na web.  

Há de se atentar também o dano à imagem e o custo financeiro com ações na justiça, já que o cliente real   ao perceber a compra indevida ou negativação da inadimplência junto aos bureaus de crédito, passará a olhar com desconfiança para a instituição, diminuindo as chances de ele efetuar alguma compra no futuro.  

Como evitar fraude no cartão private label?

Para que seja possível minimizar os riscos de fraude no cartão private label, é necessário ter uma política e fluxo de crédito e prevenção a fraudes completa capaz de identificar e impedir ações fraudulentas que ao mesmo tempo não impacte em recusas indevidas por falsos positivos (indicações de fraude que não são fraudes).  

Abaixo algumas ferramentas essenciais a uma boa concessão de crédito: 

• Motor de Crédito flexível e robusto:  ferramenta que ordena consultas a bureaus de crédito e executa automaticamente uma série de batimentos em bases tarifadas (bureaus de crédito), públicas (receita federal) e scorings (de crédito ou fraudscorings)  em busca de validações importantes para garantir a segurança da concessão; 
• Biometria facial: uma selfie é solicitada na hora e a foto é analisada com o auxílio de um banco de dados; nela é possível verificar se esta face é conhecida para o CPF ou já foi utilizada em outros CPFS, neste caso fraude; 
• Fraudscoring :  inteligência artificial que indica uma pontuação que indica a probabilidade de um conjunto de dados vinculados ao CPF serem reais ou falsos; 

Também é necessário contar com um bom antifraude para o caso do cartão private label ter aceitação em compras no e-commerce do varejista. Um sistema que consiga diferenciar que por detrás do computador a pessoa que está portando o cartão seja quem realmente ela diz ser. 

Todas essas funcionalidades mencionadas fazem parte do ecossistema de produtos da B2e Group. Quer saber mais? Fale com nossos consultores.  

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