O que é Big Data?

Não se sabe ao certo qual é a origem do Big Data, mas uma das histórias mais conhecidas e aceitas está relacionada à NASA! No início da década de 1990, a agência começou a utilizar essa tecnologia para se referir a extensos conjuntos de dados que desafiavam os limites da computação da época.

Vivemos na Era da informação, certo? Bom, 2,5 quintilhões de bytes (dados integrais de computação) são criados todos os dias no mundo. As mais diversas ações das pessoas são transformadas em dados valiosos para o mercado – que, hoje, é extremamente dinâmico e competitivo. Por isso, ter acesso a esses dados é essencial para as empresas, que podem usá-los para conhecer melhor seus clientes, melhorar suas estratégias e tomada de decisões.

Neste cenário, portanto, vemos a importância do Big Data – o conceito de análise e interpretação de um grande volume de dados, estruturados e não estruturados, de grande variedade, que possuem grandes impactos em negócios.

Qual é a importância do Big Data?

Esta tecnologia tem como objetivo permitir que organizações conheçam e melhorem a experiência do cliente, adquiriram insights valiosos sobre tendências de mercado, aumentem a sua produtividade, tenham vantagem comercial, tomem decisões inteligentes e mais assertivas sobre os negócios etc. Com isso, as organizações podem aumentar o ROI de suas ações, anteceder os concorrentes e utilizar a ferramenta como suporte estratégico de forma geral.

Há muitas possibilidades para o uso do Big Data por empresas e todas elas contribuem para o seu crescimento e desenvolvimento. É possível também, por exemplo, usar a tecnologia para otimizar processos e melhorar a infraestrutura na segurança do departamento de TI.

Como esta tecnologia possui um conceito muito abrangente, há vários desdobramentos relacionados a ela. Um desses desdobramentos é o Big Data Analytics e refere-se aos softwares que tratam e transformam esses dados em informações úteis e relevantes para as empresas. Uma organização orientada por incentivos de Analytics pode analisar informações como: registros de call center, posts, interações e menções em redes sociais, dados de CRM, balanços patrimoniais e demonstrativos de resultados. Com isso, pode-se traçar padrões, descobrir e aproveitar oportunidades em tempo real – o que seria mais complicado e demorado caso todo o processo fosse feito de forma orgânica e manual.

Aqui pode haver uma dúvida: como esses dados são “tratados” para virarem informações no Big Data? Na verdade, é um processo eletrônico que transforma dados brutos soltos em blocos de informações – essas, por sua vez, são transformadas em conhecimento e interpretadas de forma que auxiliem nas tomadas de decisões.

De acordo com uma consultoria americana chamada Brain & Company, empresas que usam essa tecnologia têm 5 vezes mais chances de tomarem decisões mais rápidas que seus concorrentes e 2 vezes mais chances de alcançar performance superior!

Tendo tudo isso em mente, ainda que seja um amplo conceito,fica mais claro sobre a extensa importância do Big Data para as organizações. Os insights que a tecnologia oferece permite que direcionem esforços e/ou investimentos para determinadas áreas, busquem soluções inovadoras para aproveitar oportunidades e que tomem infinitas outras atitudes de acordo com as informações obtidas e interpretadas.

Quais insights podemos obter pelo Big Data?

Você já entendeu que são diversas possibilidades e há inúmeros insights que podem ser obtidos, certo? Mas nós selecionamentos alguns relevantes e de acordo com alguns setores para facilitar a compreensão! Confira:

Serviços financeiros:

Reduzir o Churn

O setor financeiro armazena uma quantidade gigantesca de dados ligados às movimentações dos clientes e, por isso, é importante ficar atento às possibilidades neste aspecto. O Churn é a taxa de clientes que abandonam/param de pagar a empresa depois de um determinado período – a saída desses clientes pode causar grandes impactos na saúde do negócio. Mas, ao utilizar o BIg Data, pode-se, por exemplo, monitorar as manifestações de insatisfação dos usuários nas mídias sociais, tomando atitudes com antecedência para neutralizar as reclamações e evitar perdas.

Personalização de serviços e estreitamento da relação com o cliente

Considerando que você poderá traçar padrões de perfis de consumidor e de hábitos de consumo – por exemplo, como seus clientes usam cartões de crédito -, é possível desenvolver produtos e serviços personalizados que atendam assertivamente suas necessidades. A consequência disso é retenção de clientes, a ampliação de potenciais consumidores, além de um atendimento melhor e mais preciso, contribuindo para o estreitamento das relações com o cliente (principalmente, também, através do processamento de dados das mídias sociais, CRM etc).

Varejo

Direcionamento de ações de Marketing

O conhecimento aprofundado no público-alvo garante vantagem comercial! E, para isso, a coleta e análise de dados de milhares de consumidores permite uma segmentação mais assertiva com base em hábitos e preferências de consumo, assim como informações sociais e demográficas.

Com isso, e com as ferramentas de monitoramento para acompanhar a satisfação e feedbacks em tempo real, o ROI (Retorno sobre Investimento) é maximizado ou a empresa toma ações corretivas de rapidamente.

Agregar valor aos programas de fidelidade

Já imaginou como a mineração de dados pode contribuir para a fidelização do cliente? As ferramentas de análise de dados pode mapear consumidores, atuais e antigos, e quais são os produtos/serviços preferidos de cada um. Sendo assim, é possível oferecer descontos personalizados e promoções, estimulando clientes a permanecer ou retornar a consumir de uma determinada companhia.

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