ChargeBack no E-Commerce. Por que o prejuízo é do lojista?

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ChargeBack no E-Commerce. Por que o prejuízo é do lojista?

Sabemos que no mercado físico, ao efetuar uma compra e optar pelo pagamento no cartão de crédito, o mesmo é inserido em uma máquina (POS), onde na maioria das vezes é solicitado a senha, é impressa uma via para que seja assinada, e muitas vezes é solicitado um documento para validação dos dados, para saber se é realmente a pessoa que esta ali, o responsável e dono do cartão.

Em caso de ChargeBack nessa situação, o banco entende que foram tomadas todas as precauções, para que a compra fosse validada e assim minimizar o risco de estorno. Diante disso, o banco reembolsa o valor acometido pelo ChargeBack.

E Como funciona no E-Commerce?

No E-Commerce o processo é bem semelhante, e talvez até mais criterioso que em uma loja física. São solicitadas inúmeras informações: número do cartão, nome cadastrado no mesmo, código de segurança, verificação endereço cadastrado x endereço de cobrança do cartão, etc. Mas porque mesmo assim em caso de não reconhecimento da compra, o prejuízo é do lojista?

O banco entende que no E-Commerce por mais que sejam tomadas essas ações, não se sabe efetivamente se quem esta comprando é realmente o verdadeiro dono dos dados, ou uma outra pessoa se passando por ela, um fraudador por exemplo. O banco, a adquirente entendem que não podem se responsabilizar por uma compra efetuada por alguém, que não pôde ser identificado no ato da compra. Nesse caso o prejuízo é totalmente do lojista, arcando com todas as despesas do ChargeBack. Mas se pararmos para pensar, a adquirente também tem ali alguns custos em virtude dessa fraude, como por exemplo: custos de envio de um novo cartão, e também valores administrativos. Ou seja; o ChargeBack não é legal pra ninguém! Por isso mesmo todo E-Varejista tem um “ limite “ de estornos mês que gira em torno de 2%. Se esse percentual for recorrente, você corre o risco de perder o credenciamento com as bandeiras (Visa, MasterCard, Elo, etc).

Mas o que posso fazer para me proteger?

– Pensou em abrir um E-Commerce? Agora foque em adquirir uma solução Anti-Fraude, que te ofereça uma “ margem de risco “ por volta de 0,7% mês. Esse é um número saudável para que possa manter seu negócio em operação. Além disso terá mais credibilidade com as adquirentes, quando for falar sobre o pagamento via cartão de crédito, eles irão perceber que esta preocupado em se precaver nos casos de fraude, e consequentemente do ChargeBack;

– Esqueça a “ Fraude Zero “! Isso significa negar pedidos bons, para clientes bons. Tenha como regra que todo negócio tem seu risco, no entanto podem ser minimizados e ajustados conforme uma boa solução Anti-Fraude pode te trazer;

 

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